segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comunicação do Senado esclarece a Veja sobre possibilidade de compra de equipamentos de varredura eletrônica

A Assessoria de Imprensa da Secretaria Especial de Comunicação Social enviou a nota abaixo, nesta segunda-feira (28), à revista VEJA, com esclarecimentos sobre a possibilidade de compra de equipamentos de varredura eletrônica pelo Senado.

"Senhor Editor,

A Revista Veja, em sua última edição, na matéria sob o título Atenção, Arapongas!, parece pretender vender uma opinião editorial como verdadeira ao contrário de recorrer aos fatos reais, base de qualquer bom jornalismo. Aliás, na história do jornalismo brasileiro é conhecida a máxima de que, em alguns veículos, as informações colhidas pela reportagem pouco valiam, pesava, sim, a conclusão do editor. A máxima parece se materializar. Na última sexta-feira, por exemplo, o repórter Gustavo Ribeiro, às 12h36, após indagar sobre a possibilidade de o Senado Federal comprar equipamentos de varredura eletrônica, matéria aliás publicada amplamente no mesmo dia pelo Correio Braziliense, recebeu o seguinte e-mail da equipe da Assessoria de Imprensa do Senado Federal: "Não há nenhuma decisão de {o Senado} comprar os referidos equipamentos. O que existe é uma demanda da Polícia do Senado e, como é de praxe, foi feito um projeto básico, a partir do qual é possível identificar preços e valores – que até o momento não estão estabelecidos. A decisão de comprar ou não é ulterior a tudo isso". O próprio Correio Braziliense, em sua edição, corretamente publicou a informação. Entretanto, a Veja em sua matéria ignora a informação, vai além e acusa o presidente do Senado, José Sarney, de ter ordenado "a compra de modernos aparelhos de uso restrito da espionagem". Tudo isso sem qualquer lastro em declaração pública ou em off ou mesmo em documentos comprobatórios que pudessem envolver o presidente. Na verdade, em relação ao tema, a Polícia do Senado, cumprindo a sua competência legal inequívoca, manifestou formalmente junto à Casa o interesse pela compra de alguns equipamentos de varredura, em substituição a modelos atualmente utilizados e que tecnologicamente estariam ultrapassados. Descritos os equipamentos, o pleito gerou um processo que passou a tramitar normalmente no Senado e chegou a ter o seu projeto básico aprovado pela Diretoria Geral do Senado, procedimento comum a todas outras compras demandadas pelos vários setores da Casa, muitas das quais não se concretizam. Somente após o projeto básico é possível fazer levantamento de custos financeiros e, ao final, efetuar ou não a compra. A demanda da Polícia do Senado, portanto, apenas está em andamento, sem qualquer conclusão. Se é verdade que o documento inicial a Polícia do Senado Federal fala em "reserva" quanto à possível compra, do ponto de vista administrativo em nenhum momento o processo tramitou em segredo – nem poderia. Passou por várias instâncias administrativas, foi visto por dezenas de pessoas e se houvesse decisão de compra esta seria absolutamente pública. O "segredo" é um factóide da reportagem. Erra ainda o veículo sobre valores, alçados a 700 mil reais, quando na verdade levantamentos preliminares da própria Polícia do Senado estimam o custo em aproximadamente 200 mil reais. Também, ao contrário do que diz a Veja em sua matéria, a Polícia Legislativa nunca foi desviada de suas funções. Os supostos fatos apontados correm por conta do próprio veículo. Quanto ao caso envolvendo o deputado Roberto Policarpo, do PT de Brasília, o assunto estaria afeito à polícia da Câmara e não à do Senado Federal.

Senado Federal/Secretaria Especial de Comunicação Social/Assessoria de Imprensa.".

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado 

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