quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora


Após 16 dias de vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) suspendeu as atividades de perfuração da americana Chevron em território brasileiro. A decisão, diz a ANP, foi tomada por considerar as ações da Chevron negligentes durante o acidente. Atualmente, a única concessão de perfuração da companhia como operadora no Brasil é no Campo de Frade. Em outra frente,o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu realizar auditoria, em caráter de emergência, na Petrobras (sócia da Chevron no campo) e na ANP, para apurar responsabilidades sobre o vazamento. Em audiência na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o presidente da Chevron no Brasil, George Buck, pediu desculpas à sociedade e ao governo.


O Senado aprovou ontem uma medida provisória que veta o fumo em ambientes fechados em todo o país. Com isso, ficam proibidos os chamados fumódromos.
A medida, que já vigora em São Paulo, Rio e Paraná, passará a valer a partir da sanção da presidente Dilma, que apoia a proibição. O valor da multa ainda depende de regulamentação da lei


O Ministério das Cidades, com aval do ministro Mário Negromonte, aprovou uma fraude para respaldar tecnicamente um acordo político que mudou o projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT). Documento forjado pela diretora de Mobilidade Urbana da pasta, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, adulterou o parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Com a fraude, o Ministério das Cidades passou a respaldar a obra e seu custo subiu para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original. A mudança para o novo projeto foi publicada no dia 9 de novembro na nova Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo.


O mais recente levantamento do IBGE sobre o Produto Interno Bruto regional, a soma das riquezas produzidas em cada unidade da Federação, mostra que o Distrito Federal avançou 4%, atingiu R$ 131,5 bilhões e se consolidou como a economia mais forte do Centro-Oeste. No ranking nacional, o DF também aumentou seu peso: ultrapassou Santa Catarina e passou ao sétimo lugar. Quando se trata de PIB per capita, a elevada renda da população - alavancada pelos altos salários do funcionalismo público - põe a capital da República em situação ainda mais privilegiada. O PIB do brasiliense ocupa de longe a primeira colocação: valor de R$ 50.438 é quase o triplo da média nacional (R$ 16.918) e praticamente o dobra do de São Paulo (R$ 26.202), o segundo da lista.


O Fundo Garantidor de Créditos assumiu papel de protagonista no sistema financeiro nacional atuando para prevenir crises bancárias. O FGC começou comprando carteiras de crédito para dar liquidez a bancos com necessidade e, mais recentemente, passou também a financiar a aquisição de bancos com déficits patrimoniais por outras instituições. Foi assim com o PanAmericano, Banco Schahin e Matone, entre outros casos menores que não se tornaram públicos. "A interação entre o FGC e o Banco Central é de maneira informal, mas instantânea. Quando precisam, nos ligam, informam, nos dão andamento", disse em entrevista ao Valor Antonio Carlos Bueno, diretor-executivo do FGC desde 1996.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar