sexta-feira, 25 de maio de 2012

Randolfe quer presença mais forte do Basa no Amapá

Amapá e Roraima são os únicos estados da Amazônia onde não há superintendências do Banco da Amazônia (Basa). Com reduzida autonomia das gerências locais, o Amapá é o estado que menos executa recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Essa realidade é debatida nesta sexta-feira, 25, em Belém, durante reunião com o presidente do Basa, Abdias José de Sousa Júnior, solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). Submisso à Superintendência Regional Pará I, o Amapá é um dos estados com menor número de agências – apenas duas, sendo uma em Macapá e outra em Santana. As demandas de todo o Amapá são tratadas no mesmo grau de prioridade de dezenas de agências do interior do Pará, submetidas igualmente às decisões de Belém. A ausência de uma política adequada do Basa em relação ao Amapá também se revela na destinação de recursos de seu principal instrumento de fomento ao desenvolvimento, o FNO, do qual são destinados apenas 5% do orçamento para o estado, o que significa aproximadamente R$ 200 milhões do total de R$ 4 bilhões globais. Além de minguada, a fatia é executada apenas em torno de 7%. O segundo estado que menos executa recursos do Fundo é Roraima – 25%. O senador Randolfe defende a importância e reforça a atuação do Basa como um banco estatal de fomento ao desenvolvimento da região amazônica e, mais do que isso, como um elemento decisivo de atuação no sentido de redução das disparidades interregionais de renda. Por essa razão repudia o movimento que defende a transformação da instituição em mero banco comercial, ou, sua anexação ao Banco do Brasil ou à Caixa Econômica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar