sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sarney garante que Orçamento será votado dentro do prazo


Em entrevista concedida à saída do Plenário, nesta sexta-feira (31), o presidente do Senado, José Sarney, assegurou que, apesar do tempo exíguo, o Orçamento da União para 2013 será votado até o dia 22 de dezembro. Ele reconheceu que o tempo disponível para a votação exigirá pressa, mas disse que as eleições de outubro não atrapalharão o cumprimento dos prazos.
– O prazo é muito apertado, sempre foi apertado, mas vamos tentar cumprir esse prazo. E vamos cumprir. Essas etapas que a Comissão de Orçamento tem de cumprir, as eleições não vão prejudicar.
Sarney também informou que determinou a publicação do calendário com o cronograma de tramitação do projeto de Orçamento.

Próximas votações

O presidente do Senado disse que está em contato com os líderes partidários para definir a pauta do próximo esforço concentrado, que ocorrerá no período de 10 a 14 de setembro, quando os senadores deliberarão sobre matérias prontas para votação.
– Nós estamos sempre fazendo a pauta de acordo com as lideranças para levar à votação matérias que não sejam controvertidas. Essa tem sido nossa orientação – explicou Sarney.
Em relação a eventuais pressões que o Congresso sofrerá por parte de categorias de servidores públicos grevistas que poderão ficar sem reajuste salarial no próximo ano, Sarney disse que o problema será examinado pelo Legislativo, se ocorrer.
Ao ser indagado sobre movimentações parlamentares com vistas a sua sucessão na presidência do Senado, Sarney disse que ainda não é hora de tratar do assunto.
- Acho que está muito cedo, da minha parte, não quero que me vejam já como um retirante, não é? – brincou o presidente.
Diante de pergunta sobre bilhete que a presidente Dilma Rousseff teria enviado a duas ministras indicando desconhecer acordo feito no Congresso para a aprovação da MP do Código Florestal, Sarney novamente respondeu bem-humorado.
– Eu li esse assunto hoje nos jornais e estou vendo que cada vez mais a tecnologia não exime nem a presidente de escrever os seus bilhetes.

Agência Senado

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