sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CPI entra na última semana e deve votar relatório na terça


Com prazo de funcionamento até 22 de dezembro, a CPI que investiga as relações criminosas de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, entra na sua última semana de atividades. Na terça-feira (18), os parlamentares farão nova tentativa de votar o relatório final com a conclusão dos trabalhos da comissão. O documento deveria ter sido apreciado na reunião no último dia 11, mas divergências em relação ao seu conteúdo e a apresentação de cinco votos em separado por parlamentares insatisfeitos com o texto do deputado Odair Cunha (PT-MG) levaram ao adiamento. O relator informou que até terça vai analisar as propostas apresentadas, para decidir se serão incluídas no seu texto. Mudanças significativas não devem acontecer, visto que ele descartou qualquer alteração no “eixo central” de suas investigações. O relatório de Odair Cunha pede o indiciamento de 29 pessoas e a responsabilização de outras 12. Na lista estão o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), o deputado Carlos Lereia (PSDB) e o ex-senador Demóstenes Torres.

Discordância

Os votos em separado partiram do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), dos deputados Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), Rubens Bueno (PPS-RS) e Luiz Pitiman (PMDB-DF) e também do PSDB. Com exceção de Pitiman, os parlamentares, em linhas gerais, pedem aumento de prazo para o funcionamento da CPI e uma investigação mais completa sobre o envolvimento do empresário Fernando Cavendish e da empreiteira dele, a Delta Construções, em um esquema de desvio de dinheiro público, de fraude em licitações e de financiamento de campanhas políticas. Além dos votos, foram apresentadas dez sugestões: sete delas partiram do senador Fernando Collor (PTB-AL). As demais são dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Cyro Miranda (PSDB-GO) e João Costa (PPL-TO). A reunião da CPI está marcada para 10h15 na sala 2 da ala Senador Nilo Coelho do Senado Federal. O conteúdo das sugestões e dos votos em separado estão na página do Senado na internet.

Agência Senado

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