quinta-feira, 18 de julho de 2013

Presidente da Câmara discutirá agenda do próximo semestre com partidos


Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, dep. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Alves: em caso de temas controversos, é preciso discutir antes, negociar com o governo e buscar acordo.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse nesta quarta-feira (17) que vai se reunir com os partidos da Casa para discutir as prioridades de votação para o próximo semestre. “Vou me reunir com todos os partidos para decidir o que vamos apresentar em agosto”, afirmou. Essa discussão já começou no PMDB, partido de Alves. Na noite de terça-feira (16), os pemedebistas se reuniram para fazer um balanço dos trabalhos do primeiro semestre. Outra reunião, prevista para a noite desta quarta-feira, vai discutir as prioridades da legenda para o próximo semestre. Alves ressaltou que há temas importantes em discussão, como a transformação da corrupção em crime hediondo. Segundo o presidente, os deputados estão trabalhando para chegar a um texto de consenso a partir de cinco propostas em análise na Casa (PL5900/13 e outros). O objetivo é aprovar o projeto em agosto.

Balanço

Mais cedo, Alves destacou que, ao longo deste semestre, a Casa aprovou 84 projetos em Plenário. Ele destacou a Proposta de Emenda à Constituição 207/12, aprovada na terça-feira, que concede autonomia às defensorias públicas da União e do Distrito Federal. “A Casa vem num ritmo importante, mas há matérias que precisam de cuidado, como a destinação de 10% [do PIB] para a Saúde, quem vai pagar a conta?”, ressalvou. Alves também lamentou que o Plenário não tenha concluído a votação do projeto (PL 323/07) que destina os royalties do petróleo à educação e à saúde. Ele destacou que não houve acordo sobre a matéria. “Não adiantava colocar na pauta e haver obstrução, lamento não ter votado matéria desta importância, mas não é só colocar em votação, tem de ter consequência”, sustentou. O presidente ressaltou ainda que, sempre que se tratar de temas controversos, é melhor discutir antes, negociar com o governo e buscar acordo. “Não adianta fazer discurso e não cumprir, essa Casa não é para gerar expectativas e frustrar”, afirmou.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Maria Neves
Edição – Pierre Triboli

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