segunda-feira, 31 de março de 2014

Camilo é o governador que mais endividou o Amapá, aponta jornal

Estudo feito pelo jornal Folha de São Paulo sobre a situação financeira do Estado apontou que apesar da arrecadação ter subido 63%, a gestão pessebista aumentou a dívida estadual de 23% para 42% da receita. A reportagem também aponta o fechamento de 2 mil empresas e o excesso de gastos com contratação de servidores

Da Redação com Folha de S. Paulo em 30/03/2014

A gestão do atual governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), é a que mais endividou o Estado, segundo apontou reportagem do jornal Folha de São Paulo. Apesar de arrecadação própria ter subido de 1,1 bilhão em 2011 para R$ 1,9 bilhão no ano passado (alta de 63%) a dívida estadual foi de 23% para 42% da receita. Segundo o jornal, que realiza uma série de estudos iniciados em agosto sobre a situação financeira dos Estados denominada “O Estado da Federação”, depois do abalo na máquina pública pela prisão da cúpula do poder no Estado em 2010, o Amapá viu sua receita crescer de lá para cá, enquanto avançaram a dívida e os gastos com servidores. Desgastado por atritos com o funcionalismo e o empresariado, Camilo Capiberibe (PSB) deverá tentar a reeleição como um dos governadores com a maior taxa de rejeição no país -apenas 18% de ótimo/bom, segundo pesquisa Ibope do fim de 2013. A educação foi uma dor de cabeça constante para o pessebista. Os docentes promoveram três greves desde o início do mandato -só a de 2012 durou três meses. Para o sindicato da categoria, o aumento ficou abaixo do esperado e não houve diálogo. Empresários também reclamam. Afirmam que ao menos 2.000 firmas fecharam as portas no Estado no governo Capiberibe - a estimativa é da Acia (Associação Comercial e Industrial do Amapá). A entidade associa a retração a uma medida do governo que determinou o pagamento antecipado de impostos como o ICMS. "Pequenos negócios não têm capital de giro para pagar antes e pararam", disse Ricardo Rezende, diretor comercial da Acia. O governo rebate e diz que 900 empresas fecharam, mas outras 6.000 surgiram na atual gestão. (...)


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